Projeto de TCC



1. INTRODUÇÃO             
O presente estudo será realizado na Escola Estadual de Ensino Médio (EEEM) Gomes Cardim, localizada no município de Vitória – ES, com o intuito de investigar se a plataforma de ensino da instituição (moodle) dá suporte aos alunos e a professora da disciplina de inglês ofertada ao curso técnico (presencial) em comércio exterior e, se necessário, irá propor novas estratégias de ensino, ou seja, atividades que contribuam para o interesse/estímulo dos alunos.
 
          Ademais, como software livre o Moodle ou Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment (ambiente modular de aprendizagem dinâmica orientada a objetos) é uma plataforma de aprendizagem à distância. Tem sido desenvolvido por uma grande comunidade de programadores em várias partes do mundo, de forma contínua, o que possibilita um valioso suporte aos usuários e adição de novas funcionalidades, etc.
 
Também conhecido como Learning Management System (Sistema de gestão de ensino e aprendizagem), ou Course Management System (sistema de gestão de curso), ou seja, é um softtware desenvolvido para dar suporte a cursos presenciais, on line, com vários tipos de recursos disponíveis e de alta qualidade.
       Quanto à disciplina de Língua Inglesa é importante ressaltar que é essencial para o curso de comércio exterior, pois é o idioma usado na globalização, que proporciona a comunicação entre diferentes países, a oferta de produtos e serviços no mercado internacional.
Logo, é essencial ressaltar a importância das aulas de inglês para o contexto desse futuro profissional, que é enfatizada por Williams e Burden (1999, p. 209),
as aulas de idiomas devem ser um espaço onde se estimule os alunos a utilizarem o novo idioma para provar novas formas de expressão de significados, para comunicar-se, para cometer erros sem medo, para negociar e para aprender a aprender partindo dos sucessos e dos fracassos.   
 
 
Os Parâmetros curriculares nacionais (BRASIL, 2006, p. 109) esclarecem que

 
[...] os novos conhecimentos introduzidos em determinada prática sociocultural ou determinada comunidade de prática entrarão numa inter-relação com os conhecimentos já existentes. Nessa inter-relação entre o “novo” e o “velho”, ambos se transformam, gerando conhecimentos “novos”. Para que ele se torne um processo crítico e eficaz, é importante evitar, nessa inter-relação, a mera importação do novo, sem promover a devida interação com o velho, por meio da qual tanto o recém-importado quanto o previamente existente se transformarão, criando algo novo.
 
É essencial esclarecer que os objetivos de oferta da disciplina de Língua Inglesa em cursos técnicos profissionalizantes são diferentes da modalidade do ensino regular e do curso de idiomas, logo o tipo de vocabulário do curso técnico, por exemplo, é muito diferente das outras modalidades, bem como os materiais usados.
 
Devido à falta de oferta de livros didáticos de Língua Inglesa para os cursos técnicos em geral que são ofertados pelo estado do Espírito Santo o professor dessa modalidade assume o papel também de provedor de materiais e, é ai que a plataforma se torna uma ferramenta que soma esforços e um trabalho que beneficia o coletivo, ou seja, instituição, professores e alunos por meio da disseminação de diferentes materiais numa era tão digital.
 
 A inquietude de trabalhar o tema em questão nasceu em 2012 quando ingressei nessa modalidade e tive muita dificuldade em encontrar materiais na internet ou livros para comprar. Depois de muitas pesquisas pela internet comecei a encontrar livros e apostilas para os diferentes cursos para os quais lecionei. Os livros foram comprados por mim, mas ao saber que os professores da área de informática criariam a plataforma fiquei um pouco mais aliviada quanto à oferta de materiais para os alunos que muitas vezes têm dificuldade até em pagar a própria passagem.
 2- OBJETIVOS                 
2.1 OBJETIVO GERAL:
                Analisar a necessidade que o professor de língua inglesa tem de usar a plataforma de ensino para ofertar materiais pré-selecionados por ele para dar suporte aos alunos do curso técnico em Comércio exterior.
2.1.1 OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
·         Identificar os recursos disponíveis na plataforma de ensino;
·         Investigar qual é o tipo de materiais e atividades oferecidas na plataforma;
·         Avaliar a funcionalidade da plataforma por meio de entrevistas/questionários com alunos e professor da disciplina de Língua Inglesa;
·         Propor se, necessário uma estratégia metodológica visando à melhoria na oferta de materiais e atividades sugeridas aos alunos do curso em questão.
3- JUSTIFICATIVA
                Atualmente estamos em um cenário de mudanças, de tecnologia e de competitividade que desafiam a qualidade do ensino.  Assim, o uso das tecnologias da informação e comunicação assumem um papel fundamental como fonte de difusão e produção do conhecimento acadêmico e profissional na sociedade contemporânea.
                Ademais, diante das transformações enfrentadas diariamente, é impossível continuar ensinando da mesma forma depois de tantas mudanças na sociedade e no cenário educacional. Menezes (1997) explica que os alunos de hoje não aprendem da mesma maneira que os do passado. Para ele o conhecimento precisa ser atualizado continuamente e a direção das escolas e os professores precisam acompanhar tais mudanças e agir para alterar os meios e procedimentos utilizados no ensino.
                Assim como a forma de ensinar precisa mudar precisamos reconhecer que existem outros tipos de salas que vão além do espaço físico e que podem ser ferramentas indispensáveis para auxiliar o docente e o discente no processo ensino-aprendizagem.
                Assim sendo, os Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVA) podem ser considerados os substitutos virtuais das salas de aula presenciais e ou parceiros, representando um ambiente vital para construção do conhecimento a partir do compartilhamento e da comunicação. É importante que este ambiente acompanhe e se aproprie da Tecnologia da Informação disponível, criando um espaço cada vez mais dinâmico e interativo.
Considerando esta necessidade, faz-se mister o estudo das atuais ferramentas tecnológicas utilizadas para criação dos AVAs e também das tecnologias que ainda não estão sendo aplicadas, mas que possuem grande potencial. O estudo de novas ferramentas tecnológicas proporcionará maior número de possibilidades para criação, compartilhamento, apresentação e avaliação do conteúdo nos ambientes virtuais.
Diante destas possibilidades, cada curso poderá ser melhor modelado para melhor atender às necessidades do aluno.
                Porquanto, esta pesquisa torna-se relevante diante da necessidade de abordar o que são os AVAs, suas características, as condições e as vantagens do seu uso no âmbito educacional como apoio em cursos presenciais, onde facilitará a interação entre aluno- professor e a instituição. É relevante ressaltar que os professores de cursos técnicos não recebem material didático para lecionarem para os cursos ofertados pelo estado.
                 A situação é ainda mais agravante para o professor de língua estrangeira (inglês), pois leciona para diferentes cursos técnicos e precisa encontrar materiais que ensine o inglês técnico para cada um deles e providenciar cópias, pois se for passar a matéria no quadro perderá muito tempo que alguns cursos tem uma aula de inglês por semana.
                Portanto, por meio de uma plataforma de ensino o professor pode proporcionar aos alunos materiais que podem ser acessados por meio do celular ou notebook durante a aula ou no laboratório de informática da instituição.
                Ademais, a pesquisa visa contribuir com resultados que podem informar a secretaria de educação do estado sobre a importância de ser implantada uma plataforma de ensino como suporte para cursos técnicos presenciais, bem como para auxiliar a clientela e profissionais do ensino médio.
4- REVISÃO TEÓRICA         

4.1 CONCEITO DE AMBIENTES VIRTUAIS

                          O Ambiente Virtual (AVA) é um software criado sobre metodologia pedagógica com o objetivo de auxiliar o professor na oferta do ensino-aprendizagem virtual. Esse aplicativo funciona com a ajuda da internet auxiliando no desenvolvimento de atividades educacionais, propostas na modalidade de educação à distância, semi-presencial ou como suporte para disciplinas presenciais. Oferecem várias tecnologias de comunicação e informação, permitindo o desenvolvimento de atividade no ritmo, tempo e espaço de cada usuário, além de monitorar e acompanhar o desempenho dos cursistas.

Pereira (2007, p. 6) afirma que um ambiente virtual de aprendizagem

consiste em um conjunto de ferramentas eletrônicas voltadas ao processo ensino-aprendizagem. Os principais componentes incluem sistemas que podem organizar conteúdos, acompanhar atividades e, fornecer ao estudante suporte on-line e comunicação eletrônica.

Para Vavassori e Raabe (2003, p. 312), o ambiente virtual de aprendizagem é

[...] um sistema que reúne uma série de recursos e ferramentas, permitindo e potencializando sua utilização em atividades de aprendizagem [...].

Pereira, Schmitt e Dias (2007, p. 4) afirmam que

os AVAs [...] consistem em mídias que utilizam o ciberespaço para veicular conteúdos e permitir interação entre os atores do processo educativo. Porém a qualidade do processo educativo depende do envolvimento do aprendiz, da proposta pedagógica, dos materiais veiculados, da estrutura e qualidade de professores, tutores, monitores e equipe técnica, assim como das ferramentas e recursos tecnológicos utilizados no ambiente.

Os autores Pereira, Schmitt e Dias (2007), citados anteriormente, afirmam, também, que é papel do estudante se envolver de forma que haja qualidade no processo de ensino-aprendizagem.

Moraes (2002, p. 203) cita uma das vantagens da utilização de um ambiente virtual de aprendizagem:

Em qualquer situação de aprendizagem, a interação entre os participantes é de extrema importância. É por meio das interações que se torna possível a troca de experiências, o estabelecimento de parcerias e a cooperação.

A diferença de um ambiente virtual de aprendizagem para o outro ocorre devido à configuração, manuseio, facilidade de instalação. Não é necessário ser um especialista para utilizar um AVA ou inserir materiais. Entretanto, é importante considerar alguns aspectos que conduzirão os estudantes a buscarem motivação durante os estudos. Para Plaza (1993, p. 81)

[...] com a interatividade sendo um componente qualitativo das novas tecnologias da comunicação, as funções emotivas, conotativa, referencial, poética, metalinguística e fática se fazem relativas ao modelo interativo. A linguagem é trabalhada mais como forma de energia e menos como sistema estático.

Assim, com o cenário de grandes mudanças tecnológicas, os ambientes virtuais de aprendizagem se fundem aos desafios da educação à distância e são usados com diversos propósitos. Pereira (2007, p. 05) destaca algumas funções dos ambientes virtuais de aprendizagem

1) o acesso à informação, disponibilização de materiais didáticos, bem como armazenamento e divulgação de documentos;

2) processos de interatividade, visando às interações síncronas e assíncronas,

3) o gerenciamento de processos pedagógicos e administrativos;

4) produção de atividades individuais ou colaborativas (em grupo).

 
 4.2 MOODLE (OBJECT-ORIENTED DYNAMIC LEARNING  ENVIRONMENT)

 É uma plataforma de aprendizagem por meio eletrônico (E-learning) e de uso gratuito. De acordo com o próprio endereço do moodle (www.moodle.org) temos a seguinte definição: “um pacote de software para a produção de sítios Web e disciplinas na Internet”. De acordo com Dias, Moreira e Valente (2009), ele disponibiliza recursos que auxiliam na interação e contribuição dos cursistas e professores, tais como, fóruns de discussão configuráveis, criação de questionários com múltipla-escolha, chat e mensagens com registro de histórico, editor de Wiki, edição de documentos em formato texto e HTML (HyperText Markup Language).

 O próprio site do moodle responde a seguinte pergunta “O que é Moodle?” e aborda os possíveis usos dessa plataforma

O foco do projeto Moodle é sempre disponibilizar aos educadores as melhores ferramentas para gerenciar e promover a aprendizagem, mas há muitas maneiras de se utilizar o Moodle:

 O Moodle possui características que lhe permitem usabilidade em grande escala para centenas de milhares de estudantes, mas também pode ser usado para uma escola primária ou um entusiasta da educação;

 Muitas instituições utilizam como plataforma para realização de cursos totalmente on-line, enquanto outros simplesmente usam como contato em seus cursos (conhecido como blended learning);

 Muitos de nossos usuários gostam de usar os módulos de atividade (como fóruns, wikis e bancos de dados) para construir comunidades amplamente colaborativas de aprendizagem em torno de seu tema (na tradição construcionista social), enquanto outros preferem utilizar o Moodle como um meio de fornecer conteúdo aos alunos (tais como pacotes padrão SCORM) e avaliar a aprendizagem utilizando tarefas ou testes. (Disponível em: http://moodle.org/about/. Acesso em 08/08/15)

4.2.1 RECURSOS DISPONÍVEIS EM UM AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM (AVA)

           Os ambientes virtuais de aprendizagem possuem diferentes recursos que podem e devem ser usados na comunicação dentro e além da sala de aula virtual; em encontros presenciais; atividades semi-presenciais, oferecendo suporte para a comunicação, troca de informações e  a interação entre os cursistas, professores, tutores e coordenação.

O conjunto de recursos ofertados em cada ambiente virtual varia de acordo com os objetivos definidos em cada ambiente. Gonzales (2005) define as funcionalidades desses recursos em quatro grupos de ferramentas: de comunicação, coordenação, de produção dos alunos ou de Cooperação e de Administração.



          
Conforme citado anteriormente um desses recursos é o fórum que auxilia na interação entre os alunos e aluno-professor. É definido como por Alves (2008) como um sistema de atividades assíncronas, onde diferentes pessoas estão empenhadas para contribuir na realização de uma tarefa, com uma interface compartilhada, cujo propósito é possibilitar cooperação, comunicação e coordenação de atividades coletivas.

 

                   O blog é outro recurso disponível no moodle, definido por Rodrigues (2008, p. 38), “trata-se de um gênero muito interessante, porque é híbrido, podendo ser fechado (de controle individual) ou aberto (para produções coletivas), além de apropriar-se dos recursos expressivos das novas modalidades: links, imagens, hipertexto”.
 
 


            Já o chat segundo Alves (2009) é a ferramenta que permite ao professor criar salas interativas, ou seja, de bate papo. O autor ainda esclarece que por meio dessa ferramenta há interação entre cursistas e professores.

          A wiki surgiu na geração Web 2.0 e ser para melhorar o processo de aprendizagem, ou seja, permite a troca de informações e contribuições dos usuários com serviços virtuais e sites. O participante recebe e fornece informação com a mesma facilidade. Quanto aos questionários podem ser de múltipla-escolha e auxiliar o professor na coleta de dados.

 5. ORIGEM DO COMÉRCIO EXTERIOR

           Surgiu a partir do século XVI com a criação dos impérios coloniais Europeus, tornando-se uma ferramenta de política imperialista. O status de riqueza ou pobreza de um país era considerado a partir da quantidade de ouro e prata que ele tinha e de outros metais preciosos. Obviamente o império buscava por mais riqueza, mas com menos custo. Durante os séculos XVII e XVIII foram descobertos pelos dirigentes que o poder do país poderia aumentar a partir da riqueza que eles alcançassem por meio do comércio exterior promovido.

De 1868 a 1913 a Grã Bretanha usou o padrão do ouro que regia o sistema monetário internacional. Os países que participavam desse sistema representavam suas moedas com uma quantidade fixa.

             Mas o que faz o profissional do Comércio Exterior? Segundo o site Guia Carreira (http://www.guiadacarreira.com.br/profissao/comercio-exterior/) o profissional dessa área faz

(...) operações de compra e venda de insumos, matéria-prima e produtos entre países diferentes. Quando uma empresa brasileira compra de uma empresa estrangeira, essa operação é chamada de importação. Quando é a empresa brasileira que vende para outro país, a operação é chamada de exportação.

Há uma série de regras e leis que devem sem respeitadas nessas transações comerciais entre países e quem trabalha com Comércio Exterior deve ter um profundo conhecimento desses procedimentos.

 

E o mesmo site (http://www.guiadacarreira.com.br/profissao/comercio-exterior/) ainda esclarece sobre as possibilidades de atuação desse profissional:




dependendo do setor da economia, do porte da empresa onde ele trabalha e também de seu cargo e responsabilidades. Normalmente, envolvem o gerenciamento de operações como:

·                Importação

·                Exportação

·                Transações cambiais

·                Despacho e legislação aduaneira

·                Prospecção e pesquisa de mercados

·                Definição de planos de ação

·                Negociação e execução de operações legais

·                Contratos

·                Logística internacional

·                Controle do fluxo de embarque e desembarque de produtos

O profissional formado no curso de Comércio Exterior pode trabalhar em indústrias, comércio, instituições financeiras e  empresas de logística, entre outras, além de ocupar cargos públicos em secretarias municipais e estaduais, ministérios e órgãos federais.
 
 
profissional dessa área deve ter conhecimentos profundos sobre direito e legislação, matemática e economia, cotações, números negociações de compra e venda e contratos. 
               É indispensável o conhecimento de outros idiomas, principalmente para acessar contratos internacionais e outras documentações, bem como negociar com fornecedores e compradores. Além de saber das estruturas gramaticais é relevante que esse profissional domine os termos técnicos comerciais e legais.
 

6. A IMPORTÂNCIA DO ENSINO DA LÍNGUA INGLESA NO CURSO TÉCNICO EM COMÉRCIO EXTERIOR

Por meio da globalização dos meios de comunicação o ensino sociointerativo da língua inglesa tem sido enfatizado na escola e outros ambientes de ensino.

                 Ianni (2002, p. 43) esclarece qual é o impacto que a globalização proporciona nos níveis cultural, econômico, político e social. 

 
Uma das características do processo de globalização, que nos interessa destacar, (...) é a transformação do inglês em língua universal, a língua franca da comunicação, da comercialização, da arte, da classe governante. No âmbito da sociedade global, diante das inúmeras possibilidades de comunicação, onde os espaços são desterritorializados, a língua estrangeira (LE) adquire destaque especial.
                 De acordo com Krashen (1989), o professor é o primeiro gerador de input. Para tanto, ele deve ser capaz de proporcionar um ambiente interessante e amigável, possibilitando ao aprendiz a segurança para que ocorra a aquisição da língua. “O professor deve orquestrar um número rico de atividades e materiais, os quais devem estar ligados com as necessidades dos alunos visando ao interesse do aluno pelo idioma”.
                  Devido às mudanças que as sociedades vêm sofrendo, a língua inglesa ganhou status como idioma internacional e o modelo de economia. Esses motivos respaldam a relevância do conhecimento de inglês para conseguir uma boa oportunidade e posição no mercado de trabalho.
                  Moura Filho (2005, p. 93-94) esclarece sobre o impacto dessas mudanças no mundo do trabalho
                                                      
no passado, a inclusão de conhecimento de inglês nos currículos do (a)s postulantes a um posto de trabalho não era algo que determinasse a escolha do (a) empregador (a). Atualmente, há uma tendência cada vez mais delineada de as empresas privilegiarem, no ato da contratação, candidato (a)s com conhecimentos sistematizados dessa língua estrangeira. Essa tendência é mais marcada na contratação de altos executivo (a)s, mas não raro, exige-se o conhecimento dessa língua em funções de níveis básico e médio das organizações. Em muitos casos, o conhecimento apenas superficial da língua estrangeira não é suficiente, exige-se a proficiência. 
 
 
5- METODOLOGIA              



              A presente pesquisa será realizada na Escola Estadual de Ensino Médio Gomes Cardim, município de Vitória – ES. Participarão da pesquisa 10 alunos cursistas da disciplina de Inglês Instrumental do curso técnico subsequente em comércio exterior, 06 professores do curso, alguns deles são os criadores da plataforma usada pela instituição e a professora de inglês, que também é a pesquisadora.

                É relevante traçar a trajetória metodológica usada, a fim de compreender como se dará todo o processo de investigação. De acordo com Lakatos e Marconi (2003, p. 106), esses procedimentos são essenciais, pois

[...] constituem etapas mais concretas da investigação, com a finalidade mais restrita em termos de explicação geral dos fenômenos menos abstratos. Pressupõem uma atitude concreta em relação ao fenômeno e estão limitadas a um domínio particular.

                Esta pesquisa fará uma abordagem quanti-quali, que para Fonseca (2002, p.20) serve para “a utilização conjunta da pesquisa qualitativa e quantitativa, permite recolher mais informações do que se poderia conseguir isoladamente”. Portanto, buscará aprofundar-se na compreensão do conhecimento, bem como se preocupará com a quantificação dos dados.

       Quanto à natureza da pesquisa usaremos a aplicada, buscando gerar novos conhecimentos. Conforme, Lakatos e Marconi (1990, p. 193)

 
Na observação sistemática o observador sabe o que procura e o que carece de importância em determinada situação; deve ser objetivo, reconhecer possíveis erros e eliminar sua influência sobre o que vê ou recolhe.

                O objetivo escolhido descreverá os fenômenos da realidade. De acordo com Gil (2002, p. 42) “as pesquisas descritivas têm como objetivo primordial a descrição das características de determinada população ou fenômeno ou, então, o estabelecimento de relações entre variáveis.”

                O procedimento adotado será o bibliográfico, visando levantar informações que fundamente essa pesquisa. Para Fonseca (2002, p.32) “a pesquisa bibliográfica é feita a partir do levantamento de referências teóricas já analisadas, e publicadas por meios escritos e eletrônicos, como livros, artigos científicos, páginas de web sites.”
 
                 A amostragem utilizada envolverá doze alunos e professores do curso técnico em comércio exterior. Tais informações ajudarão o pesquisador a conhecer melhor o público pesquisado. Marconi & Lakatos (2003, p. 223) esclarecem que “a delimitação do universo consiste em explicitar que pessoas ou coisas, fenômenos etc. serão pesquisados, enumerando suas características comuns, como, por exemplo, sexo, faixa etária, organização a que pertencem, comunidade onde vivem etc.”

Portanto, será usada uma amostra não probabilística por quotas, que possibilitará dividir o tipo de população a partir de suas características, e então, escolher as particularidades, como esclarece Mattar (1996, p. 132).
 

[...] é aquela em que a seleção dos elementos da população para compor a amostra depende ao menos em parte do julgamento do pesquisador ou do entrevistador no campo. A observação sistemática; utiliza-se dos sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade. Consiste de ver, ouvir e examinar fatos ou fenômenos em sua volta.

 
                Para Marconi & Lakatos (2003, p. 223) “a delimitação do universo consiste em explicitar que pessoas ou coisas, fenômenos etc. serão pesquisados, enumerando suas características comuns, como, por exemplo, sexo, faixa etária, organização a que pertencem, comunidade onde vivem etc.”

                 O instrumento escolhido foi o questionário, na verdade serão aplicados dois questionários distintos, para os alunos do curso técnico em comércio exterior e os professores do curso em questão para posteriormente serem contrastados os dados obtidos. Gil (1999, p. 128) esclarece que

como a técnica de investigação composta por um número mais ou menos elevado de questões apresentadas por escrito às pessoas, tendo por objetivo o conhecimento de opiniões, crenças, sentimentos, interesses, expectativas, situações vivenciadas etc.

                Os questionários dão base a uma pesquisa, conforme afirma Lakatos; Marconi (2010, p. 278), eles ajudam a

conhecer o significado que o entrevistado dá aos fenômenos e eventos de sua vida cotidiana, utilizando seus próprios termos.

                Segundo Long (2005) os questionários podem ter questões fechadas e abertas. Onde as perguntas abertas dão um grande número de informações detalhadas, mas que pode dar trabalho ao serem interpretados os dados. Porém, as questões fechadas, para Long (2005, p. 38-39), “fornecem informações mais normalizadas e fáceis de quantificar”.

 

Para tanto, é relevante a observação que para Marconi & Lakatos (2003, p.222) “não consiste apenas em ver e ouvir, mas também em examinar fatos ou fenômenos que se deseja estudar.” Aliás, Lakatos e Marconi (1990, p. 193) afirmam que

 

Na observação sistemática o observador sabe o que procura e o que carece de importância em determinada situação; deve ser objetivo, reconhecer possíveis erros e eliminar sua influência sobre o que vê ou recolhe.

 
 
 

6- CRONOGRAMA  


É indispensável que os pesquisadores se organizem para realizar cada etapa de sua pesquisa. Portanto, é essencial a elaboração de um cronograma. De acordo com Gil (2003, p.155) “convém definir um cronograma que indique com clareza o tempo de execução previsto para as diversas fases, bem como os momentos em que estas se interpõem.”




MES/ETAPAS

julho/

2015

Ago

Set

Out

Nov

Dez

Jan

Fev

Mar

Abril

Maio

Escolha do tema

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Levantamento bibliográfico

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Elaboração do anteprojeto

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Apresentação do projeto

 

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Coleta de dados

 

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Análise dos dados

 

 

 

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Organização do roteiro/partes

 

 

 

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Redação do trabalho

 

 

 

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Revisão e redação final

 

 

 

 

 

 

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Entrega da monografia

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Defesa da monografia

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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7-BIBLIOGRAFIA 
ALVES, M.L.N. Caminhos e entraves para o sucesso de fóruns digitais pedagógicos. Dissertação deMestrado – Programa de Pós Graduação em Linguística Aplicada da Universidade Estadual de Campinas. Campinas, SP: 2008.
 ________. Um olhar pedagógico das interfaces do Moodle.In: ALVES, L.; BARROS, D.; OKADA, A. Moodle: estratégias pedagógicas e estudos de caso. / Organizado por Lynn Alves, Daniela Barros e Alexandra Okada. - Salvador: EDUNEB, 2009.
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_________. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Técnicas de pesquisa: planejamento e execução de pesquisas, amostragens e técnicas de pesquisa, elaboração, análise e interpretação de dados. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
MATTAR, F. Pesquisa de marketing. Ed. Atlas. 1996.
MORAES, Maria Cândida. Educação à distância: fundamentos e práticas. Campinas, SP: Unicamp/ Nied, 2002.
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COMERCIO EXTERIOR.
 
MOODLE. Disponível: <http://www.moodle.org>. Acesso em: 08 ago. 2015.
MOODLE. Disponível: <http://moodle.org/about/ >. Acesso em: 08 ago. 2015.
 
 
 
 
 
 
 
 




 

 

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